terça-feira, 31 de março de 2009

Idades em que normalmente aparecem os dentes

Dentição de Leite

Idade

 Incisivos centrais inferiores
 Incisivos superiores
 Incisivos laterais inferiores
 Primeiros molares
 Caninos
 Segundos molares

6 a 9 meses
8 a 10 meses
15 a 21 meses
15 a 21 meses
16 a 20 meses
20 a 24 meses

 

Dentição Permanente

Idade

 Primeiros molares
 Incisivos centrais
 Incisivos laterais
 Primeiros pré-molares
 Segundos pré-molares
 Caninos
 Segundos molares
 Dentes do siso

6 anos
7 anos
8 anos
9 anos
10 anos
entre 11 e 12 anos
entre 12 e 13 anos
entre 15 e 25 anos

Características dos dentes


Características dos dentes

Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas aos maxilares superior e inferior, cuja atividade principal é a mastigação. Estão implicados, de forma direta, na articulação das linguagens.
Os nervos sensitivos e os vasos sanguíneos do centro de qualquer dente estão protegidos por várias camadas de tecido. A mais externa, o esmalte, é a substância mais dura. Sob o esmalte, circulando a polpa, da coroa até a raiz, está situada uma camada de substância óssea chamada dentina. A cavidade polpar é ocupada pela polpa dental
, um tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e inervado. Um tecido duro chamado cemento separa a raiz do ligamento peridental, que prende a raiz e liga o dente à gengiva e à mandíbula, na estrutura e composição química assemelha-se ao osso; dispõe-se como uma fina camada sobre as raízes dos dentes. Através de um orifício 
aberto na extremidade da raiz, penetram vasos sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo.


Tipos de dentes
Em sua primeira dentição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome de dentes de leite. À medida que os maxilares crescem, estes dentes são substituídos por outros 32 do tipo permanente. As coroas dos dentes permanentes são de três tipos: os incisivos, os caninos ou presas e os molares. Os incisivos tem a forma de cinzel para facilitar o corte do alimento. Atrás dele, há três peças dentais usadas para rasgar. A primeira tem uma única cúspide pontiaguda. Em seguida, há dois dentes chamados pré-molares, cada u
m com duas cúspides. Atrás ficam os molares, que tem uma superfície de mastigação relativamente plana, o que permite triturar e moer os alimentos.
 

Tiago’s Journal – 29 de Março de 2009:


Elações de um filósofo amador, o desespero…

Filosofia analítica é matemática?

Será que conseguimos ver na frase “vermelho é vermelho”, o equivalente a 1=1?

Será este método suficientemente moldável, ao ponto de nos responder se Deus existe, se temos alma?

Será que nós, ser humano, e partindo do pressuposto que não nos criamos a nós próprios, somos capazes de nos definir?

Tal como o barbeiro que só pode fazer a barba aos outros homens de Sevilha, ele não pode fazer a barba a si próprio, pois estaria a quebrar as suas regras, nós poderemos questionar a humanidade fazendo parte dela?

Não conseguirei responder a estas perguntas facilmente, por isso marco um ponto final na pesquisa de filosofia analítica e um novo rumo surgirá: “mundos possíveis”.


Desde o início dos tempos árvores

Desde o início dos tempos, os celtas mantinham uma relação vital com as árvores. Elas lhes proporcionavam em primeiro lugar lenha, sombra e alojamento para as aves que se convertiam em caça para alimentar o povo. Mas havia mais. A árvore reunia em si a ideia do cosmo, ao viver em contínua regeneração. Para os druidas, era muito amplo o simbolismo da verticalidade contido na árvore: era a vida em completa evolução, numa ascensão permanente até o céu. Por outro lado, a árvore permitia estabelecer uma comunicação com os três níveis do cosmo: o subterrâneo - por suas raízes que se infiltram nas profundezas em busca de água -, o mundo da superfície da terra - por meio de seu tronco e galhos - e o mundo das alturas, por meio da copa e dos ramos superiores. Tudo sempre reunido na totalidade de seus elementos: a água que flui em seu interior, a terra que se integra em seu corpo pelas raízes, o ar que alimenta as folhas e o fogo que surge de sua fricção. Os celtas obtinham o fogo agitando habilmente os galhos, entre os quais colocavam folhas secas ou palha.

O seu browser pode não suportar a apresentação desta imagem.Ao observar que as raízes da árvore desapareciam por dentro do solo enquanto seus galhos se elevavam ao céu, os druidas passaram a considerá-la como um perfeito símbolo da relação entre o céu e a terra. Há simbolismo também nas próprias características das árvores: as folhas caducas e as folhas perenes simbolizariam os opostos: as árvores de folhas caducas representam os ciclos das mortes e renascimentos; enquanto as de folhas perenes representam a imortalidade da alma. Assim, são duas manifestações diferentes de uma mesma identidade.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Árvores e mais árvores

Árvore:

Símbolo universal do conhecimento secreto e sagrado, a árvore esteve sempre relacionada com as forças ocultas da natureza, representando também o nexo de ligação entre o mundo terreno e o mundo divino. É o símbolo arquétipo da individuação. É considerada imortal, pois as suas sementes sobrevirão a ela.

domingo, 29 de março de 2009

Manipulação genética 5

A manipulação genética na literatura

Relativamente ao tema, tão actual, da clonagem e da manipulação genética, ja tinha sido escrito um clássico há mais de 30 anos: Os Meninos do Brasil, publicado pelo escritor e dramaturgo norteamericano Ira Levin em 1976. Para quem não conheça, o doutor Josef Mengele (1911-1979), um nazi que efectuou experiências com crianças, em especial com gémeos, em Auschwitz, é o mau da história.


O sinistro médico passou dez anos a aperfeiçoar uma técnica conhecida por “reprodução mononuclear”, ou clonagem: “Destrói-se o núcleo de uma célula-ovo, deixando o corpo celular intacto. No interior da célula sem núcleo, coloca-se o núcleo de um corpo celular retirado do organismo que se deseja reproduzir: o núcleo de uma célula somática, não de uma sexual”.


A célula-ovo fertilizada, com 46 cromossomas, “colocada numa solução nutritiva, irá duplicar e dividir-se. Quando chegar à fase de 16 ou 32 células, o que demora quatro ou cinco dias, já se pode implantar no útero da mãe... O resultado final é um embrião que não tem pai nem mãe, mas apenas um dador do qual constitui um duplicado genético exacto.”


Tráta-se de uma descrição quase exacta da técnica utilizada pelo cientista escocês Ian Wilmut para gerar, em 1996, a célebre ovelha Dolly, um mamífero criado a partir de uma célula não-reprodutora, nesse caso, retirada da glándula mamária.



Texto basado no artigo de Luís Miguel Ariza, Super Interessante. Núm. 131. Março 2009.

sábado, 28 de março de 2009

O Sobreiro


O sobreiro é das árvores florestais mais abundantes no nosso País, colocando-se em área ocupada logo a seguir ao pinheiro. A Quercus Suber é a única quercínea produtora de cortiça da região mediterrânea. Entre as características que o distinguem dos restantes carvalhos, sobressaem: 
- o considerável desenvolvimento que pode atingir o invólucro suberoso do tronco e dos ramos; 
- a faculdade que a árvore possui de regenerar uma nova assentada geradora de cortiça quando se despojam aqueles órgãos do revestimento protector; 
- a homogeneidade e pureza do tecido suberoso e as suas notáveis propriedades físicas , mecânicas e químicas. 
É chamada uma "árvore de sombra", é muito resistente ao ensombramento, crescendo melhor debaixo de árvores adultas. Prefere climas com amplitudes térmicas suaves, humidade atmosférica e insolação elevadas. Suporta bem todos os tipos de solos excepto os calcários.

Propaga-se por semente. As sementes perdem rapidamente a capacidade de germinar.

O sobreiro era chamado de suber pelos romanos, foi daí que veio a sua denominação científica em latim. 

A cortiça proporciona ao sobreiro uma protecção contra o fogo, permitindo-lhe frequentemente sobreviver a incêndios que matam outras árvores.

As sua principal utilização é a produção de cortiça, o único produto do qual Portugal é o primeiro produtor mundial. Os frutos
 serviam de alimento para porcos denominados de montanheira. As folhas mais baixas ou deixadas no solo como resultado de podas ou desbastes, servem como complemento de alimentação para o gado nas épocas do ano em que o pasto escasseia.

A madeira é muito dura e compacta, difícil de trabalhar, tendo pouco valor para carpintaria e marcenaria. É num entanto um óptimo combustível para lume, sendo muito utilizada nas lareiras.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Análise da Personalidade e Modos de vida através dos dentes


A humanidade caminha para compreensão da globalidade. O princípio que norteia a economia, é o mesmo princípio que direcciona ao entendimento do corpo humano integrado ao sentimento do indivíduo. 
Não podemos separar uma dor no estômago, à sensação muito conhecida e falada, daquele frio na barriga que sentimos diante de uma situação difícil ou assustadora.
De alguma maneira o órgão físico está ligado a um órgão etérico, simbólico, áurico ou qualquer nomenclatura que cada segmento filosófico queira dar. O certo é que uma dor no estômago acarreta alterações emocionais, ou será o contrário?
Uma dor de dente poderá estar ligado à algum problema difícil que o indivíduo não está conseguindo superar?
Foi seguindo este pensamento que alguns pesquisadores da Odontologia, por volta de 1970, percebendo em seus pacientes relações entre um tratamento dentário e uma disfunção orgânica, criaram um segmento da Odontologia, conhecido como Odontologia Sistêmica ou Biocibernética Bucal.
As pesquisas levaram a uma concepção da divisão dos dentes, considerando as relações pessoais mais importantes da vida de um indivíduo: Seu Pai e sua Mãe.
A arcada superior demonstrou representar as relações com a Mãe.
Exemplo: os dentes superiores, projectados para frente significam uma educação materna sem limites ou a presença de uma avó que burla os limites impostos pela mãe, na tentativa de compensar erros que acredita ter cometido na educação da filha.
A arcada inferior demonstrou representar as relações com o Pai.
Exemplo: dentes inferiores apinhados, tortos, mal formados, pode ter sido gerado por uma educação paterna rígida moralmente (religiosidade, honestidade, etc.).
O lado esquerdo associado as questões emocionais, familiares e afetivas, o que não é gerado pelo externo, mas pelo interno. Exemplo: um problema
 dentário no lado esquerdo pode ser causado por medo de não ser aceito, enquanto todos do grupo gostam de sua presença.
O lado direito associado as questões sociais e profissionais, o que é gerado pelo externo. Exemplo: problema dentário no lado direito pode ser causado por falta de perspectivas profissionais devido a uma instabilidade econômica na empresa. 
A seguir apresentamos um esquema das conclusões obtidas:

Tiago’s Journal – 27 de Março de 2009:


Paradoxo de Russel – chamado assim em honra a Bertrand Russell, que o descobriu em 1901. O paradoxo começou quando Gottlob Frege escreve a Russell uma contrariedade que encontrou no seu logicismo.

"Há apenas um ponto onde encontrei uma dificuldade. O colega diz que uma função também pode actuar como elemento indeterminado. Eu acreditava nisto, mas agora esta perspectiva parece-me duvidosa pela seguinte contradição. Seja w o predicado: para ser predicado, não pode ser predicado de si próprio. Pode w ser predicado de si próprio?"

Utilizando linguagem matemática actual o paradoxo toma a seguinte forma:

Considere-se o conjunto y de todas as entidades que não são membros de si próprias, i.e., x Î y se, e só se x Ï x (a colecção de Russell). Deduz-se que y Î y se, e só se, y Ï y.

Segundo Russell, o paradoxo surge por haver uma violação do princípio do círculo vicioso.

Existe uma versão popular do paradoxo, chamado Paradoxo do Barbeiro:

"Há um barbeiro em Sevilha que reúne as duas seguintes condições:

1- Faz a barba a todas as pessoas de Sevilha que não fazem a barba a si próprias.

2 - Só faz a barba a quem não faz a barba a si próprio."

O paradoxo acontece quando tentamos saber se o barbeiro faz a barba a si próprio ou não. Se ele fizer a barba a si próprio, não pode fazer a barba a si próprio, para não violar a condição 2. Mas se não fizer a barba a si próprio, então tem de fazer a barba a si próprio, pois essa é a condição 1.

http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/fregerussel/o_paradox.htm


Hoje é o Dia Mundial do Teatro!

O dia mundial do Teatro não precisa ser uma seca!

Logo à noite, para terminar este dia em grande e aproveitando que é sexta-feira, junta-te a nós na sala do teatro-estúdio do CITAC, para assistires a uma pequena apresentação e participares da festa em honra desta forma de arte!




Teatro-Estúdio do CITAC, edifício da AAC, 1º piso - 23h 30min

quinta-feira, 26 de março de 2009

O CANTO LÍRICO - O LIED 3


Update: Gisele Diniz sings Zueignug by R. Strauss e Das Lied der Trennung. Wolfgang Amadeus Mozart, não são Lied, como poesia lírica alemã. No entanto, Mozart teria já uma semente do que viria a ser o Lied, mas é com Schubert que o Lied se concretiza como forma musical.



History of the Lied

For German speakers the term Lied has a long history ranging from 12th century troubadour songs (Minnesang) via folk songs (Volkslieder) and church hymns (Kirchenlieder) to 20th-century workers songs (Arbeiterlieder) or protest songs (Kabarettlieder, Protestlieder).

In Germany, the great age of song came in the 19th century. German and Austrian composers had written music for voice with keyboard before this time, but it was with the flowering of German literature in the Classical and Romantic eras that composers found high inspiration in poetry that sparked the genre known as the Lied. The beginnings of this tradition are seen in the songs of Mozart and Beethoven, but it is with Schubert that a new balance is found between words and music, a new absorption into the music of the sense of the words. Schubert wrote over 600 songs, some of them in sequences or song cycles that relate a story—adventure of the soul rather than the body. The tradition was continued by SchumannBrahms, and Hugo Wolf, and on into the 20th century by StraussMahler and Reutter .



Franz Peter Schubert (January 31, 1797 – November 19, 1828)

It was in the genre of the Lied, however, that Schubert made his most indelible mark. Plantinga remarks, "In his more than six hundred lieder he explored and expanded the potentialities of the genre as no composer before him." Prior to Schubert's influence, lieder tended toward a strophic, syllabic treatment of text, evoking the folksong qualities burgeoned by the stirrings of Romantic nationalism. Among Schubert's treatments of the poetry of Goethe, his settings of Gretchen am Spinnrade and Der Erlkönig are particularly striking for their dramatic content, forward-looking uses of harmony, and their use of eloquent pictorial keyboard figurations, such as the depiction of the spinning wheel and treadle in the piano in Gretchen and the furious and ceaseless gallop the right hand in Erlkönig. Also of particular note are his two song cycles on the poems of Wilhelm MüllerDie schöne Müllerin and Winterreise, which helped to establish the genre and its potential for musical, poetic, and almost operatic dramatic narrative. The Theaterzeitung, writing about Winterreise at the time, commented that it was a work that "none can sing hear with out being deeply moved". Antonín Dvořák wrote in 1894 that Schubert, whom he considered one of the truly great composers, was clearly influential on shorter works, especially Lieder and shorter piano works: "The tendency of the romantic school has been toward short forms, and although Weber helped to show the way, to Schubert belongs the chief credit of originating the short models of piano forte pieces which the romantic school has preferably cultivated. [...] Schubert created a new epoch with the Lied. [...] All other songwriters have followed in his footsteps."


http://en.wikipedia.org/wiki/Franz_Schubert#Music


Lieder (songs) and song cycles

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_compositions_by_Franz_Schubert#Lieder_.28songs.29_and_song_cycles




Robert Alexander Schumann, (8 June 1810 – 29 July 1856) was a German composeraesthete and influential music critic. He is one of the most famous Romantic composers of the 19th century.


http://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Schumann


Hugo Wolf (March 13, 1860 – February 22, 1903) was an Austrian composer of Slovene origin, particularly noted for his art songs, or Lieder. He brought to this form a concentrated expressive intensity which was unique in late Romantic music, somewhat related to that of the Second Viennese School in concision but utterly unrelated in technique.

Hugo Wolf spent most of his life in Vienna, becoming a representative of "New German" trend in Lieder, a trend which followed from the expressive, chromatic, and dramatic musical innovations of Richard Wagner.


http://en.wikipedia.org/wiki/Hugo_Wolf





Der Tod und das Mädchen”, de Franz Schubert

Language: German


Das Mädchen:

"Vorüber! ach, vorüber!

Geh, wilder Knochenmann!

Ich bin noch jung, geh, Lieber!

Und rühre mich nicht an."


Der Tod:

"Gib deine Hand, du schön und zart Gebild',

Bin Freund und komme nicht zu strafen.

Sei gutes Muts! Ich bin nicht wild,

Sollst sanft in meinen Armen schlafen."

Death and the Maiden”

Language: English


The Maiden:

"It's all over! alas, it's all over now!

Go, savage man of bone!

I am still young - go, devoted one!

And do not molest me."


Death:

"Give me your hand, you fair and tender form!

I am a friend; I do not come to punish.

Be of good cheer! I am not savage.

You shall sleep gently in my arms."

Meine Ruh' ist hin, de Franz Schubert (“Gretchen am spinnrade”)

Language: German


Meine Ruh' ist hin,

Mein Herz ist schwer,

Ich finde sie nimmer

Und nimmermehr.


Wo ich ihn nicht hab

Ist mir das Grab,

Die ganze Welt

Ist mir vergällt.


Mein armer Kopf

Ist mir verrückt,

Mein armer Sinn

Ist mir zerstückt.


Meine Ruh' ist hin,

Mein Herz ist schwer,

Ich finde sie nimmer

Und nimmermehr.


Nach ihm nur schau ich

Zum Fenster hinaus,

Nach ihm nur geh ich

Aus dem Haus.


Sein hoher Gang,

Sein' edle Gestalt,

Seine Mundes Lächeln,

Seiner Augen Gewalt,


Und seiner Rede

Zauberfluß,

Sein Händedruck,

Und ach, sein Kuß!


Meine Ruh' ist hin,

Mein Herz ist schwer,

Ich finde sie nimmer

Und nimmermehr.


Mein Busen drängt sich

Nach ihm hin.

[Ach]1 dürft ich fassen

Und halten ihn,


Und küssen ihn,

So wie ich wollt,

An seinen Küssen

Vergehen sollt!






My peace is gone

Language: English


My peace is gone,

My heart is heavy,

I will find it never

and never more.


Where I do not have him,

That is the grave,

The whole world

Is bitter to me.


My poor head

Is crazy to me,

My poor mind

Is torn apart.


My peace is gone,

My heart is heavy,

I will find it never

and never more.


For him only, I look

Out the window

Only for him do I go

Out of the house.


His tall walk,

His noble figure,

His mouth's smile,

His eyes' power,


And his mouth's

Magic flow,

His handclasp,

and ah! his kiss!


My peace is gone,

My heart is heavy,

I will find it never

and never more.


My bosom urges itself

toward him.

Ah, might I grasp

And hold him!


And kiss him,

As I would wish,

At his kisses

I should die!